O TEATRO VAI À ESCOLA PADRE CHIQUINHO

A Escola Municipal de Ensino Fundamental Padre Chiquinho, recebeu nesta sexta-feira, 14, o projeto ‘O Teatro Vai à Escola’, desenvolvido pela Cia de Artes Evolução.

No decorrer de todo o ano letivo, a Cia Evolução percorre as escolas da capital, com apresentações teatrais. São espetáculos para todos os públicos. O projeto acontece em escolas públicas e particulares.

Neste ano de 2024, O Teatro Vai à Escola, teve início no dia 8 de março, e já percorreu várias instituições de ensino. Nesta sexta-feira, foi a vez da EMEF Padre Chiquinho, que acolheu a Cia Evolução, com apresentações do espetáculo ‘As Aventuras de Vô Capistana’. Foram duas sessões, realizadas nas dependências da escola, às 10h e 14h.  

O espetáculo no formato de contação de história, aborda a realidade, mitos e lendas da Amazônia. A peça foi idealizada e criada por Eules Lycaon, ator e diretor da Cia de Artes Evolução.

Aproximadamente 500 estudantes assistiram as apresentações. Com muita interação no decorrer do espetáculo, as crianças se divertiram, ao mesmo tempo que aprenderam muito, com as histórias narradas pelo personagem Vô Capistana, interpretado pelo ator Eules Lycaon.

Fernando José, tem 10 anos e é aluno do 4º ano “C”. Para ele, o espetáculo trouxe muito aprendizado. “Gostei muito das histórias. Tem algumas coisas que ensinam muito. Eu não conhecia sobre o seringueiro, e aprendi bastante. Nunca tinha assistido teatro e achei muito criativo, divertido e bem legal! Gostei muito, mesmo!

A professora Magnólia Santana, é filha de seringueiro e ficou emocionada com o espetáculo.  “Eu achei o espetáculo maravilhoso, porque concilia o teatro com a nossa realidade. O seringueiro, que é uma personagem nossa, contando as nossas lendas, de forma tão simples, para as crianças que nunca foram ao teatro. Então, é uma forma de trazer o teatro e fazer as crianças conhecerem esse personagem, que já foi um dia, tão importante para a economia do nosso estado, e que hoje ainda existe. As crianças não têm contato, nem sabem que existe. Mas, a gente sabe que existem os ribeirinhos, seringueiros, os quilombolas. O espetáculo trouxe isso para nós, com histórias e lendas, uma mistura de coisas que me deixou emocionada, por ser ribeirinha e ter tido o contado com seringueiros, pois, meu pai foi seringueiro. Fiquei muito emocionada com o espetáculo.”

As gestoras da escola, Glória Chaves e Cléo Ribeiro, gostaram muito do trabalho, e já aguardam o retorno da Cia de Artes Evolução, no segundo semestre, com outros espetáculos.

O projeto continua com agenda aberta. As instituições de ensino interessadas em receber o projeto, ainda podem realizar o agendamento. Para mais informações poderão entrar em contato pelo telefone (69)993086488.